Dou muito valor ao que é tricotado à mão e com bom gosto. Pessoas muito talentosas que vou seguindo, como a Sandra, são bons exemplos que gostava de seguir com mais afinco. A minha avó materna era a tricotadeira mais rápida do Oeste e a minha mãe às vezes aventura-se e também não se sai nada mal.
As minhas prioridades têm sido necessariamente outras nas últimas semanas e, entretanto, os dias começaram a ficar tão quentes que já não apetece tanto trabalhar com lãs e linhas. Consta que na sexta-feira regressa a chuva e acampa por cá durante o fim-de-semana. No fundo, nem acredito mas estou a torcer por isso!
10 comentários:
a minha avó era uma fada-fazedora-de-malhas! chamei-lhe assim muitas fezes... tenho pena de não ter aprendido mais com ela (a fazer meias, por exemplo!) mas aprendi o básico e agora, com a ajuda da minha mãe (que aprendeu tudo com a fada que era a mãe dela) voltei a descobrir uma coisa que não me lembrava de gostar! desde setembro (mais ou menos!) já fiz um cachecol para o R, uma gola para mim, outras para as friorentas da família e mais um par de coisas!... descobri algo muito importante para mim... tricotar e "fazer malha" faz-me apaziguar a saudade que muitas vezes me assola e sinto-me mais perto da minha fada-fazedora-de-malhas!... obrigada por, com este post, me fazeres sentir bem! beijinhos da costa alentejana, Xana.
Comecei hoje a fazer uma espécie de caneleiras porque vou daqui a uns diazitos para um país frescote! E até as luvas devem fazer falta... mas isso para mim já é "muito à frente"! Mantenho a minha: faz uns workshops para a malta! Pelo menos uma cliente tinhas!
Duas clientes :)
Nos entretantos: bem me parecia que um dia ainda te renderias (só um bocadinho, vá) ao tempo de inverno :) Venha o fim de semana, então!
Ora aí está uma coisa que eu gostava de saber fazer! Mas sou demasiado perfeccionista e nunca consegui que os pontos ficassem uniformes... logo desisti sempre.
A minha mãe sabe, quem me dera ter aprendido mais com ela!
Eu também torceria - porque me sabe bem estes dias mais frescos, quando o calor vem em força e, sem ser convidado - não fosse o fim de semana já marcado em sítio de praia e piscina!
As meias são lindas, mas isso é muito à frente para uma principiante como eu. ;)
Entendo-te tão bem porque:
a) também dou muito valor a peças tricotadas à mão e de bom gosto
b) às vezes as pessoas perguntam-me como é que consigo viver em Inglaterra com um clima tão mau. O clima não é assim tão mau e a verdade é que consigo tricotar quase o ano todo! (uma pessoa arranja cada desculpa para se mentalizar das coisas... ai ai!)
margarida
Sinto o mesmo Alexandra, "fazer malha" apazigua as saudades que tenho da minha avó! É um sentimento muito aconchegante.
Guilhim: só mesmo se eu organizar o workshop e tu vieres ensinar! Quer-me parecer que vais uns pontos valentes à minha frente na matéria! (quero ver essas caneleiras! Estás a fazer a 5 agulhas?!)
R.zinha: acabei de escrever isto e pensei "a R. vai adorar ver-me a pedir chuva", foi certinho!
Débora, vais sempre a tempo de passar um fim-de-semana de lãs em casa da mãe a matar saudades! E levas a tua aprendiz pequenina para enrolar os novelos... :)
Grande pontaria, Nani! Praia e piscina no fim-de-semana em que a chuva finalmente assenta arraiais! É castigo por não vires pequeno-almoçar connosco amanhã, só pode!
Margarida: adoro a desculpa! :) É mesmo uma questão de perspectiva, como dizes. Podemos escolher olhar para as desvantagens ou para as vantagens - se não mudamos nada com o pessimismo, mais vale aproveitar o que temos de bom! A melancolia do cinzento inglês tem o seu encanto. :)
Que bonitos trabalhos! Gostei bastantes das cores que escolheste :)
A mim parece-me que tudo o que tentas consegues, por isso, mãos à obra.
Sílvia
Obrigada Raquel, pelo gesto tão simpático.
Assim que tiver um pouco de tempo (tenho tido muito trabalho), vou preparar um post só sobre meias, para desmistificar este assunto, porque é muito fácil.
Beijos
Sandra
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