Falo muitas vezes no meu irmão. Não só é o único que tenho, como é o melhor que poderia ter. Também é biólogo, mas muito mais aventureiro que eu. Mora e trabalha há mais de um ano nas ilhas Galápagos (Ecuador) para onde levou a Catarina (eram recém-casadinhos... bem, ainda são) e de onde regressarão em Junho.
Eles estão neste momento incontactáveis. Foram evacuados para a parte alta da ilha em que moram, por causa do alerta de tsunami que foi decretado. Não é a primeira vez que ficamos cá de coração apertado até voltarmos a ter notícias. Acredito que estão bem. Sossega-me confiar que sim. Infelizmente, o mesmo não se pode dizer de outras tantas pessoas como nós, no Japão.
Todas as conversinhas sobre costura, culinária e meteorologia perdem a importância quando o planeta, literalmente, se agita, como se nos dissesse: "Acorda!"
Tudo o que é trivial perde importância.
6 comentários:
Espero que tenham notícias brevemente. Oramos por eles :)
Este post, Raquel, deixou-me assim com um nó na garganta que não tenho a pretensão de sequer tentar explicar-te. Ser um mano, ser um mano mais novo, ser um mano que está longe, ser um mano que não se pode abraçar já e só porque sim... faz deste post um dos meus preferidos de sempre. Bem verdade, até nos terrenos e momentos mais áridos encontrarmos beleza sem tamanho.
Ambas sabemos que está tudo bem, que ele estará bem. Ambas sabemos que não poderia ser de outra maneira. Os manos também existem para nos pregar uns sustos valentes, mas voltam sempre para lhes sentirmos o calor desse amor tão diferente e especial.
Um beijinho, querida!
Gosto de ti!
Estou a orar! Um abraço**
A onda deve estar a chegar lá agora. Estava prevista por volta das 17h de lá, 23h de cá. Não sei como será por causa das réplicas, têm tido uma magnitude considerável. Deve haver outras ondas. Talvez só tenhamos notícias amanhã de manhã. Vai custar dormir. Obrigada por serem tão queridas, sim? *+*+*
Afinal, correu tudo bem :)
Beijinho*
Espero que já tenham tido notícias!
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