terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Cada momento como se fosse o último

Há alturas em que temos um mundo de palavras pronto a explodir dentro de nós mas não sai nada. Nem com esforço conseguimos articular uma milésima parte do que urgentemente nos quer saltar do coração. Sábado estive com pessoas de quem gosto muito e senti-me verdadeiramente agradecida por pertencer a esta geração, ter os amigos que tenho e poder assistir a este pedacinho da História, em particular. Há coisas tão enormes que nos colocam em perspectiva e nos mostram a nossa verdadeira dimensão ínfima. Essas são as coisas que interessam. Por outro lado, soube ontem que um aluno meu se suicidou na sexta-feira. E senti o reverso da medalha, o aperto enorme por tudo aquilo que nos está debaixo do nariz e nos passa despercebido até ser tarde demais. A vida acontece hoje.


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