sexta-feira, 23 de outubro de 2015

falar vs. escrever



Acredito que nesta nossa era da informação e comunicação, no que se refere aos aparelhos móveis, as pessoas se dividem essencialmente em dois grupos: o das que têm telemóveis de redes diferentes sempre à mão e a quem parece óbvio pegar neles e ligar sempre que precisam de falar com alguém; e o das que têm só um telemóvel para as emergências, normalmente sem som, nem sempre atendem ou devolvem chamadas perdidas e recorrem (sem pestanejar) ao e-mail ou a qualquer outro sistema de troca de mensagens escritas quando precisam de falar com alguém. Encaixo no segundo grupo. Felizmente, o meu marido também.

Claro que é frequente termos MESMO de falar - quer por razões profissionais, quer porque as pessoas que pertencem ao primeiro grupo nem sempre respondem aos e-mails (coisa para mim tão estranha, como para eles será o facto de eu não atender uma chamada).

Isto faz algum sentido ou são só delírios meus?
Em que grupo encaixariam?


7 comentários:

Guilhim disse...

Tenho para mim que sou a presidente do grupo dois! E é tão frequente atender telefonemas que chega a ser ridículo! Em compensação respondo aos emails e às mensagens assim que as recebo! Estou contigo 100%... posso ficar descansada que não me ligas, não é verdade?

Raquel Úria disse...

Acho que não, podemos trocar e-mails! :)

Se bem que as pessoas que também não gostam de falar ao telefonem sejam as minhas preferidas para falar - há sempre a garantia de que a conversa vai directa ao assunto. :)

Catarina H. disse...

Serei mais do segundo grupo.
Não sou muito de andar "pendurada" ao telemóvel a falar. Aliás, muitas das vezes até nem atendo os poucos telefonemas que me fazem, pois não ando sempre com o "aparelho" atrás de mim, acabo sempre por ter que ser eu a ligar de volta. Já quando quero falar com o meu irmão (p.exemplo), raramente lhe ligo, vou directamente ao chat do facebook. Já várias vezes me interroguei se não estarei a ser distante demais... Ai, as tecnologias...
Bom fim de semana!

MAG disse...

Houve alturas em que nem tirava o telemóvel da carteira, mas agora com estes telemóveis grandes deixei-me viciar tenho lá tudo: pinterest, twitter, Instagram, facebook...

Raquel Úria disse...

Bem vida ao clube, Catarina. ;) Acho que não é ser distante (antes de existirem os telemóveis não andávamos sempre a falar com todas as pessoas e tínhamos relacionamentos bem cultivados, se calhar até mais do que agora com tanta conversa) é mesmo mais uma questão de forma de diferente de fazer as coisas, sem ser necessariamente melhor ou pior. Acho que o meu irmão não ia achar que eu gostava mais dele se lhe ligasse todos os dias... espero que não, pelo menos! :)

MAG: eu também uso muito o telemóvel para tudo isso, falar é que nem tanto! :)

Beijinhos e bom fim de semana!

Unknown disse...

Sem dúvida encaixo no segundo grupo!!! Quantas vezes os meus pais ligam para o homem cá de casa para falarem comigo?! Sou capaz de andar com o dito cujo (o aparelho telefônico, não o homem!) na mala, mas passo dias sem falar com ninguém! Sou muito de escrever... Até cartas escrevo... Um destes dias trocamos moradas!! Há lá coisa melhor q receber uma carta q não seja só contas ou esquisitices no correio?! E sim, uso mais o tlm para net e afins do q para falar...
Beijinhos da costa alentejana radiante de sol primaveril!

Naná disse...

Eu sou daquelas que gosta de falar... aliás, sou bem conhecida por ser uma matraca!
Por acaso já me fui acostumando a quem me responde por e-mail ou mensagem ou mesmo chat quando eu ligo e não me atendem. Mas se o assunto é coisa que tem que ser conversado mesmo prefiro voltar a ligar. Por isso, sou flexível nesta matéria, e uso qualquer plataforma para falar/escrever

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