sexta-feira, 9 de março de 2012

com a cozinha às costas





A nossa casa não é nossa. A opção de longa data que fizemos pelo arrendamento em vez da compra tem provado ser mesmo a escolha certa para nós. Dá-nos liberdade geográfica e profissional para além de não devermos nada a nenhum banco. Claro que também tem muitos pontos negativos, entre eles tudo ser provisório. A cozinha da nossa casa actual é provavelmente a pior que alguma vez tivemos. Não é a mais pequena nem a mais feia mas é a menos funcional. Pelo facto da casa não ser mesmo nossa também não compensa fazer investimentos avultados para a melhorar e por isso vou recolhendo ideias aqui e ali e pensando em formas de a tornar um espaço mais prático e acolhedor, recorrendo a elementos pouco dispendiosos ou que possamos levar connosco quando sairmos de cá. É uma vida de caracol com a casa às costas a que já nos habituámos. Estimula a criatividade e obriga-nos a revisões periódicas do que é essencial e acessório. Uma emoção, portanto.

3 comentários:

ei! kumpel disse...

Concordo! A nossa casa também não é nossa, mas arrendar funciona muito bem para nós. Aqui (vivemos em Inglaterra) as regras são apertadas e enquanto inquilino não se pode fazer nada sem autorização (nem por uma prateleira na parede, nem um quadro!) o que limita muito. No entanto tal como dizes, ajuda-nos a diferenciar entre o essencial e o acessório e estimula muito a imaginação! :) margarida

Raquel Úria disse...

Magarida: a nova lei do arrendamento urbano também trouxe regras mais rígidas a Portugal mas, como optámos por uma casa centenária, o senhorio só nos disse que não queria paredes pintadas de cores escuras e não nos colocou outros impedimentos - desde que, no final, deixemos tudo como encontrámos. Eu furo sempre as paredes!
Se vocês usassem pregos e depois usassem massa e tapassem tudo quando saíssem, não poderiam na mesma? Bem, hoje em dia há boas alternativas e, pelo que espreitei no ei! kumpel, o que não vos falta é bom gosto!

ei! kumpel disse...

Raquel: Infelizmente não, se quisermos furar as paredes precisamos mesmo de uma autorização (por escrito!!!) do senhorio e mesmo assim na condição de no fim deixarmos tudo como encontrámos (ou seja, usar massa e depois tapar e pintar). A única coisa que podemos fazer (e porque eu pedi autorização) é usar aquelas tiras plasticas que supostamente não arrancam a tinta e dão para pendurar quadros (não muito pesados).

Fico muito contente por teres gostado do que visto no ei! kumpel, bom gosto também não te falta a ti :) Bom fim de semana!

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