domingo, 15 de janeiro de 2012

relógio de parede herdado



Este relógio de parede é daquelas coisas que me deixam dividida. Por um lado acho-o lindo, por outro que tem um ar pesado. Por um lado gosto mesmo de lhe dar corda e de ouvir o badalar das horas certas, por outro irrita-me o tic-tac constante. É daquelas coisas que deixei em casa dos meus pais até ao dia em que me sinta preparada para as trazer para a minha. Deitar fora ou vender nem está em causa, mas preciso de amadurecer para a reconciliação ser perfeita. Às vezes sinto-me quase lá.


10 comentários:

Unknown disse...

O relógio é lindo!
Cumprimentos e feliz inicio de semana:)

Anónimo disse...

o meu dilema: tenho uma arca desse estilo, oferecida pelo meu pai quando tinha 13 anos .Não combina com a minha casa.mas é a unica recordação que tenho dele.
por isso continua lá.....
erva doce

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

é igual ao meu, que tenho em cima do móvel da tv.

Raquel Úria disse...

É desses dilemas, erva doce! Mas eu acho estas coisas antigas realmente bonitas só que nem sempre fáceis de conjugar com as casas mais práticas que temos hoje. O valor sentimental conta ainda mais. Mas numa arca podes arrumar muita coisa e com umas almofadas por cima ainda serve de banco. :)

Rute, está lá há muito tempo? Nesse caso não deve ficar mesmo nada pesado na decoração porque eu nem me apercebi nunca dele!? Estas relíquias são a tua cara, é verdade.

Nani Andrade disse...

Raquel, nada como experimentar misturar coisas antigas com coisas contemporâneas. Por exemplo, em vez de pendurares o relógio numa parede, como toda a genta faz, colocares numa prateleira do teu móvel branco, entre livros, ou mesmo sozinho. Deve ficar delicioso!

Trabalho a 4 mãos disse...

Gosto do relógio mas também gosto muito das palavras que o acompanham :)
Sílvia

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

Sempre o tive, até na antiga casa. E gosto muito dele, e não me parece pesado, mas eu cresci com ele em casa da minha avó e é-me muito querido.

http://poraquieporali.blogspot.com/2012/01/ultimo-dia.html

está no cantinho.

Raquel Úria disse...

Estou a ver se descubro a melhor maneira de fazer isso Nani, acho que tens razão!

Nani Andrade disse...

:) Se fosse meu colocava-o numa prateleira do móvel e se achasse que ficava com um ar 'pesado' por ser escuro e muito antigo, forrava o fundo do móvel com um tecido ou um papel colorido, por exemplo! (mas provavelmente não seria necessário).

Ricardo Ramalho disse...

A minha avó tem um igualzinho. Já era duma bisavó, acho eu.

Também ainda trabalha e faz o mesmo barulho irritante, por isso nunca tem corda...

Pode ser que ela mo deixe, estou a contar que mais ninguém o queira por ser feio, velho e poeirento.

Sempre que passo por ele dou-lhe um pouco de corda, rio-me e faço questão que todos percebam que aquilo é feio e velho que dói. Rio-me porque na verdade o acho vintage, antigo e démodé, e esta semântica faz toda a diferença!

Traz lá isso para Lisboa que daqui a duas semanas já devo ter mais tempo para te visitar.

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